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Atualidades / BASTIDORES

Ana Morais revela perrengues na Europa em gravação de videoclipe: 'Levada pelo vento'

Em entrevista à CARAS Brasil, Ana Morais relembra momentos divertidos que passou na Europa, durante gravação do videoclipe de Me Conta Você

Ana Morais em viagem pela Europa - Arquivo Pessoal
Ana Morais em viagem pela Europa - Arquivo Pessoal

A cantora e compositora Ana Morais (23) lançou nesta sexta-feira, 2, o videoclipe do single Me Conta Você. A artista, que é filha do casal Gloria Pires (60) e Orlando Morais (62), filmou cenas em alguns países europeus, durante viagem com o namorado Guilherme Curti, criando o vídeo com estilo de vlog musical. Com a Torre Eiffel e outros pontos turísticos ao fundo, ela interpreta a faixa autoral que traz temas profundos de maneira bem-humorada e acompanhados de divertidas melodias. Em entrevista à CARAS Brasil, Ana revela os bastidores, muito divertidos, do novo projeto: "Levada pelo vento".

O clipe foi gravado em Paris e Milão, durante viagem que a cantora fez no mês passado, em família. "Meu namorado que gravou. Ele não tem nenhuma experiência nisso, mas era justamente isso que eu queria, um clipe mais experimental e divertido. Acho que conversa muito com a música por ser despretensioso. Nos divertimos demais fazendo as gravações pelas ruas. E me apaixonei pelo resultado”, ressalta a artista, acrescentando que a a canção contou com Gaspar Pini na produção.

A ideia do vídeo rendeu boas risadas ao casal e memórias divertidíssimas. Ana conta alguns perregues que enfrentou durantes as gravações. "Foram muito engraçadas. Tiveram vários perrengues. Primeiro que escolhi meu namorado para gravar. Literalmente, a equipe era eu e meu namorado. E ele que não tinha nenhuma experiência nisso, mas gravou meu clipe inteiro. Então, tinha que explicar várias coisas para ele. Às vezes, perdia a paciência com ele (risos). Às vezes, ele perdia a paciência comigo, e as pessoas em volta nas ruas olhando a gente (risos). A gente discutindo, às vezes rindo. E eu gravando as coisas e dublando com a música alta. As pessoas não entendiam nada, nada, nada", diz.

"Também teve um dia que a gente foi pro Lago de Como, queria muito gravar lá. A gente já ia para lá, mas queria muito gravar lá também. Só que a gente, simplesmente, escolheu o pior dia de todos. Um dia antes, tinha feito sol. E um dia depois, fez um sol. Mas o dia que a gente foi para lá, estava uma tempestade, que eu quase fui levada pelo vento. Nosso guarda-chuva - nesse meio tempo, assim, da gente andando, que a gente pegou um táxi, que a gente foi de trem da estação até o centro de Como, e do centro de Como até o primeiro restaurante que a gente achou - quebrou umas 50 mil vezes. E eu querendo gravar, só que não tinha como gravar. Não tinha. Estava tendo uma tempestade surreal. Enfim, no final a gente conseguiu gravar alguns takes, mas etava muito frio", emenda a cantora.

À noite, teve mais história. "Nesse dia, que foi o último dia que a gente estava em Paris, eram umas 10 horas da noite e já estava começando a esfriar muito Paris, muito mais do que os dias que a gente estava lá, cismei - porque tenho essa mania de me despedir de coisas - que precisava me despedir da Torre Eiffel, que eu não tinha me despedido dela direito. Aí, ainda olhei o relógio e falei: Gui, 11 da noite vai piscar, a gente tem que sair correndo - o apartamento que a gente estava era perto da Torre Eiffel. Bom, num frio, a gente estava zero agasalhada, a gente passou um frio, tremendo para ver a Torre Eiffel piscar, enfim, fazer as minhas orações, agradecer e tudo mais, e a gente voltando, olhei para ele e falei: Gui, a gente não fez nenhum vídeo na Torre Eiffel. Aí, a gente ainda voltou para fazer um vídeo na Torre Eiffel, para botar no clipe. Então foi assim um perrengue", relembra.

TRÂNSITO DE PARIS

Ana Morais teve outra experiência. Desta vez, no trânsito de Paris. Segundo ela, é bastante intenso. "Teve um momento que a gente decidiu que a gente queria alugar uma motinha, tipo uma vespa, para andar no meio da cidade. Só que o trânsito de Paris é super agressivo, super caótico e, realmente, quando você não conhece muito bem as ruas e tudo mais, é ainda mais difícil de andar. E meu namorado estava dirigindo. O que eu pensei? Que o que eu mais queria era gravar para botar no meu clipe isso. Não era andar só de moto, eu já tava com esse objetivo de gravar para botar no meu clipe. A gente pegou a motinha e estava tudo certo. Quando a gente começou a pegar as ruas principais, começou a me dar um desespero", confessa.

"Tanto que os únicos takes que consegui fazer - que nem foi com a minha câmera, fiquei com medo de tirar a minha câmera -, foram com o meu celular, e foram em ruazinhas curtinhas, que não tinham muito movimento, que eram mais de carros estacionados e tudo mais, porque de resto, estava grudada no meu namorado. Nunca tinha andado de moto e o capacete é gigantesco! Toda hora que a gente passava por um paralelepípeto, ou enfim, freava, eu batia. A gente batia um capacete no outro e eu ficava brava, xingando ele e falava: Cara, como que você pode fazer isso? A gente é muito responsável, a gente vai morrer, a gente vai bater e os carros buzinando. Foi um caos, mas aí a gente conseguiu rir disso. Aí, o único take que ficou bom foi incluído no clipe, pelo menos isso conseguiu acontecer", finaliza.

ASSISTA AO CLIPE: