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Ellen Rocche: "Tem que valorizar quem é de verdade"

Atriz traça sua personalidade em viagem a Foz do Iguaçu

CARAS Digital Publicado em 13/06/2015, às 08h51 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Ellen Rocche - Martin Gurfein
Ellen Rocche - Martin Gurfein

Diferentemente de seu visual de mulher fatal, EllenRocche (35) é reservada na vida particular. Há cinco anos sem assumir um relacionamento, a atriz garante que não há segredos para conquistar seu coração. “A conquista vem com as coisas mais simples da vida. Basta a gente gostar da pessoa pelo que ela é, não pelo que ela tem. Aprecio o senso de humor. Adoro fazer os outros rirem e que me façam rir”, dispara ela, ao conhecer a imponente força da natureza das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, Paraná. “A vida é um presente e merece ser comemorada todo dia”, emenda ela, que perdeu a mãe, vítima de câncer, em 2013. A personalidade discreta, por consequência, a torna caseira, responsável e dedicada à família, principalmente ao irmão caçula, George (32). “Todo dia estou com esse menino e nos divertimos muito. Ele é meu melhor companheiro”, afirma Ellen, prestes a estrear a peça Loucas por Eles, em São Paulo.

– Você está mais magra. Como chegou à atual silhueta?
– Com o trabalho! Não estou malhando nem fazendo nada! Agora, vou voltar a me exercitar para ter uma consciência corporal no palco e me sentir bem. Tenho alimentação regrada e saudável.

– Sofre de “efeito sanfona”?

– Sofro de hormônios. Tive uma descarga hormonal, de estresse, de coisas que aconteceram na minha vida, e engordei. Quem não explode, implode. Sou humana.

– Já fez dietas malucas?
– Na primeira vez que fui às agências de modelo, fui rejeitada em todas porque tinha que emagrecer. Fechei a boca, não comia mesmo, emagreci muito rápido e fiquei com cara de doente. Não foi pela vaidade, mas pela necessidade de ajudar a minha família. Foi quando eu tive o melhor dos conselhos, da minha mãe. Ela disse: ‘Seja você mesma, sempre’. Voltei a comer, engordei e, depois disso, passei em um teste e parei no jornal com a chamada: ‘A volta do corpo violão’. Foi assim que fiquei conhecida.

– Como lida quando as pessoas julgam seu peso?
– O que os outros pensam é o menos importante. Não ligo quando comentam que estou cheinha. O mais importante é eu me sentir bem. Só a gente sabe o que é a dor e a delícia de ser o que é. Estou feliz e no meu melhor momento. Minha competição é comigo mesma, sempre quero melhorar, de corpo e alma.

– Faria mudanças no corpo?
– Sou toda natural. Não sou da geração de anabolizantes e implantes. Acho uma pena que pessoas se mutilem para serem felizes. A gente tem que valorizar quem é de verdade. O importante é ser saudável e se amar.

– Como será a volta ao palco?
– Era um desejo que sempre tive e agora se concretizou. Foquei, fui atrás e veio no momento certo, em que eu precisava sentir essa energia. É uma comédia inteligente, que capta com sensibilidade a alma feminina.

– Seu irmão é sua prioridade?
– George mora comigo. Ele é muito bonzinho, não reclama de nada. Quando criança, teve Tetralogia de Fallot, um problema cardíaco congênito. Meu sonho de ser médica era por ele, pois crescemos nos hospitais, via o empenho dos médicos e ficava admirada.

– Como gasta seu dinheiro?
– Em viagens e livros. Minha biblioteca é maior do que a minha estante de sapatos. E tenho muitos sapatos! Compro livro toda semana e adoro dar de presente. Adoro ler, leio até bula de remédios!