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TV / Entrevista

Renato Góes fala sobre cirurgia da filha caçula: 'Cirurgia pesada mesmo'

No Fantástico, Renato Góes e Thaila Ayala relembram o desafio de ver a filha caçula passando por uma cirurgia no coração

por Priscilla Comoti

pcomoti_colab@caras.com.br

Publicado em 16/07/2023, às 23h00

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Renato Góes e Thaila Ayala no Fantástico - Foto: Reprodução / Globo
Renato Góes e Thaila Ayala no Fantástico - Foto: Reprodução / Globo

O ator Renato Góes e a atriz Thaila Ayala relembraram a cirurgia que a filha caçula, Tereza, realizou há pouco tempo durante uma entrevista no programa Fantástico, da Globo. Os dois contaram que a herdeira nasceu com CIV – comunicação interventricular, que é quando existe um buraco entre as cavidades do coração, o que faz com que exista um desvio de parte do sangue e pode prejudicar a ida do sangue para os outros órgãos.

Tereza veio ao mundo de 39 semanas de gestação em um parto cesárea e foi operada com 2 meses de vida. A cirurgia é feita com a criança intubada e com o peito aberto. Na entrevista, Renato relembrou o susto que levou ao ouvir do médico sobre o quanto a cirurgia era invasiva. “O médico disse: 'É uma cirurgia pesada mesmo'. E também disse: 'É abrindo'. Eu passei um tempo sem ter coragem de falar para ela”, contou ele.

Apesar do desafio, Tereza teve uma boa reação durante a cirurgia e já teve alta hospitalar após 10 dias internada. Tanto que os pais só têm o que celebrar. “Toda essa dificuldade que passou para a gente, vamos valorizar as duas vidas [dos dois filhos]. E que a gente consiga ser sempre esses pais presentes”, disse o ator.

Por sua vez, Thaila completou: “Tudo isso veio para transformar. A gente vê tudo de um jeito diferente. Ela veio para transformar muita coisa”.

Thaila Ayala e Tereza

Thaila Ayala relembra ida da filha para a cirurgia

A atriz Thaila Ayala comoveu seus seguidores ao relatar novos detalhes sobre quando a filha, Tereza, passou por uma cirurgia no coração. Ela escreveu um texto nas redes sociais para relembrar como foi entregar a filha nos braços dos médicos para o procedimento no centro cirúrgico e o que pensou naquele momento. "Nada te prepara para esse dia, para esse momento. A caminho da cirurgia! A caminho de entregar minha filha sem saber se receberia ela de volta. Eu confesso que cheguei até o dia da cirurgia bem, forte, firme, muito confiante! Minha irmã um dia falou: “você deve estar numa agonia só né?”. E eu respondi, do fundo do coração: “Quem crê em Deus não vive em agonia". E era exatamente assim que eu estava me sentindo. Até a noite anterior. Pensar que aquela noite poderia ser a última, era como se o as horas se esfarelassem e escorressem pelos meus dedos. Cada segundo doía, doía demais. Nunca senti tanta vontade de parar o tempo!", disse ela. 

E completou: "Eu sabia de todo meu coração que Deus estava cuidando de tudo, tudo, mas e se a vontade de Deus não fosse a mesma que a minha, eu sabia que ele estava do meu lado cada segundo, eu sentia o seu abraço apertado, ouvia sua voz dizendo eu tô aqui, sou teu pai, desamparada vocênão está. Confia! Mas se o que ele quisesse para mim não fosse exatamente o que eu precisa, que era a cura da minha filha. Ainda sim eu ouvia ele dizer “você será meu testemunho e Tereza também”, mas confesso que quando o sol amanheceu e a hora se aproximou o medo arrombou a porta da minha alma e gelou tudo por dentro. Fui eu e ela para sala de cirurgia, eu não sentia mais meu corpo, era como se tudo flutuasse numa massa de agonia, de desespero. Foi Deus que a pegou no colo e a deixou naquela maca porque eu jamais teria conseguido, eu jamais vou esquecer daquele corpinho tão minúsculo naquela maca enorme". 

Então, ela relembrou como foi ver a filha ser anestesiada. "Me deixaram ficar até ela apagar, colocaram a máscara de gás no rostinho dela e ela tentando se soltar olhando para mim como quem pede: “socorro mamãe, me ajuda”. Foi quando eu fui até o ouvido dela e cantei: “um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração”, que é a música que a gente canta desde que ela nasceu e que ela acalma na hora, ela acalmou e deixou ser anestesiada. Eu vi os olhinhos dela se fecharem. Ali meu mundo parou. Eu tive que ser carregada literalmente para fora da sala, era impossível deixá-la lá. E foram horas mais densas da história. Aqui falta palavras p conseguir descrever o que são essas horas. Até o telefonema: “ela está bem, deu tudo certo”! E aí também me falta vocabulário para tentar explicar o que é esse sentimento", afirmou. 

Por fim, a atriz declarou: "O tamanho da gratidão é maior do que nós mesmos! É bonito demais, gostaria de viver para sempre com esse tamanho de gratidão no peito. Porque é tão maior que qualquer coisa e tudo junto, que a vida seria completamente diferente. Seguirei tentando! Obrigada Deus!"