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O amor como porto seguro de Mouhamed Harfouch

Ele aponta importância de Ana Flor e Clarissa para seu sucesso como protagonista de musical

CARAS Publicado em 11/04/2016, às 08h03

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Ao lado do KIA Sorento, o ator, que estrela o aclamado musical Ou Tudo Ou Nada, celebra o êxito na Ilha de CARAS entre a filha e a mulher - ROGERIO PALLATTA
Ao lado do KIA Sorento, o ator, que estrela o aclamado musical Ou Tudo Ou Nada, celebra o êxito na Ilha de CARAS entre a filha e a mulher - ROGERIO PALLATTA

Desde a estreia de Ou Tudo Ou Nada – A Comédia Musical, em 2015, versão brasileira do espetáculo criado a partir do filme britânico The Full Monty, sucesso dos cinemas nos anos 1990, Mouhamed Harfouch (38) vem sendo aclamado a cada apresentação pela performance como o protagonista Jerry Lukowski. Os desafios de cantar pela primeira vez e ficar nu no palco, contando a história de seis desempregados que formam um grupo de striptease para ganhar a vida, só foram possíveis, segundo ele, por causa do apoio incondicional da mulher, a cerimonialista Clarissa Eyer (34), com quem tem Ana Flor (4). “É preciso um grande preparo mental, físico e espiritual para segurar um espetáculo desse tamanho. E eu não conseguiria se não tivesse em casa a segurança que tenho, que me permite voar esses voos altos”, enfatiza ele, na Ilha de CARAS.

Além do musical, em cartaz até o dia 1º de maio, no Theatro Net São Paulo, o ator lança, no fim de abril, seu primeiro EP, com composições próprias, grava a série do Multishow Os TOCs de Dalila, no ar no segundo semestre; estreia, em 5 de maio, no teatro, a comédia romântica O Amor Perdoa Tudo, ao lado de Alexandra Richter (48), no Rio.

Mudou com a paternidade?
Hoje sou um homem muito melhor. E foi especial ter uma menina. Me aflorou um lado interessante, de observar o feminino em crescimento. Ana é parecida comigo, tem energia, bom humor, ama a música e o teatro.

E a Clarissa na sua vida?
Somos muito diferentes e esse contraponto é bacana. Sou ar, estou sempre no campo da criação, minha ludicidade é grande. E ela me assenta, é meu chão, segura, prática.

Qual foi o maior desafio ao aceitar fazer o musical?
O nu é uma questão, mas qualquer um pode ficar pelado. Já, cantar, nem todo mundo. Precisa coragem, assim como tirar a roupa, se abrir, se aceitar, se permitir. Para mim, foi um desnudar duplo.

Como preparou o físico?
Fiz muita esteira, musculação, corrida ao ar livre. Tirei o glúten da alimentação, a lactose, como de três em três horas para o metabolismo acelerar. Não imaginava, com a minha idade, ter o fôlego que tenho, dar pirueta, pular, dançar, cantar... Me sinto um atleta perto do que eu fazia antes

São 20 anos de atuação. Esse papel chegou na hora certa?
Acho que sim, porque é preciso um conhecimento grande das suas possibilidades, e também das limitações. Estou com 38 anos, uma fase da vida de me desafiar, revigorar, abrir caminhos. Acredito na máxima de que toda zona de conforto é perigosa para o artista em geral.

E a música na sua vida?
Sempre foi uma paixão, tive até banda. Aí comecei a atuar, mas segui compondo. Outro dia, um amigo pediu para colocar letra numa canção dele e fizemos Tudo Acabou. Agora vem meu EP, a Lan Lanh me ajudou na percussão. Meu som é MPB flertando com pop, rock e regionalismo.