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Datas Especiais / Dia dos Namorados

'A cumplicidade tem sido o ponto mais favorável da nossa relação', conta Renata Fan

Sem pensar em casamento e filhos por enquanto, Renata Fan e Átila Abreu ressaltam o que os une há 4 anos apesar das diferenças

Eduardo Laviola Publicado em 10/06/2012, às 19h41 - Atualizado em 19/03/2020, às 13h48

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Renata Fan e Átila Abreu em passeio romântico pela Casa da Fazenda do Morumbi - Fotos: Gabriel Chiarastelli  Produção: Carlinhos Duarte / CHD Produções
Renata Fan e Átila Abreu em passeio romântico pela Casa da Fazenda do Morumbi - Fotos: Gabriel Chiarastelli Produção: Carlinhos Duarte / CHD Produções

Juntos há quatro anos, a apresentadora da Band Renata Fan (34) e o piloto da Stock Car Átila Abreu (25) mostram que diferenças são comuns em relacionamentos e podem ainda se tornar fatores positivos para o convívio a dois. A começar pela idade. Quando Renata conheceu Átila, ele tinha 21 anos. “Não acreditei. Quase pedi o documento dele. Foi muito impactante para mim. Mas com um mês de namoro, tive a convicção de que ele é o homem mais maduro com quem eu já me relacionei”, revela.

Em tarde romântica na Casa da Fazenda do Morumbi seguida de jantar, o casal contou à CARAS Online como é a relação, detalhes curiosos do início e como planejam viver daqui para frente.

- Átila, fale um pouco de você. Como começou na profissão e como está hoje?
- Comecei no automobilismo aos 8 anos de idade. Até os 14 corri de kart, depois na Fórmula BMW e mais tarde na Fórmula 3. Estou em 4º na temporada 2012 da Stock Car. Próxima etapa será dia 1º de julho em Londrina. Moro em Sorocaba, interior de São Paulo. Minha família também é de lá. Faço faculdade de administração. Sempre gostei de números. A ideia inicial era engenharia porque a minha família trabalha com construção e locação de imóveis. Mas com a minha vida de piloto, não conseguiria fazer engenharia. Estudo só de segunda, terça e quarta por causa das corridas e treinos. Tem que ser mais flexível. Engenharia exige muito. Mesmo assim, estudo pensando nos negócios da família.

- Como foi quando você viu a Renata pela primeira vez?
- Quando eu vi a Renata pela primeira vez, perguntei a um amigo quem era ela. Ele me disse, indignado: ‘Você não sabe quem é?’. Como não assisto televisão, não sabia. Já tinha até ouvido falar no nome dela, mas não liguei à pessoa.

- E como foi conhecer a família da Renata?
- Conheci o irmão dela [Rafael Fan], que é seu agente e assessor, logo no primeiro mês, mas só fui conhecer a família três meses depois no Natal, em Santo Ângelo e Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul. Logo depois, em janeiro, fizemos a nossa primeira viagem para um paraíso que chamamos de ‘nosso lugar’: as Ilhas Maldivas.

- Como piloto, o que tem a dizer sobre a Renata Fan no volante?
- Ela dirige bem, mas não tanto quanto ela pensa que dirige. Por ser piloto, talvez eu seja muito crítico [risos].

- Como vocês se conheceram?
Renata - A gente se viu pela primeira vez em um hotel em Brasília, às seis da manhã. Era uma etapa da Stock Car e eu estava lá a trabalho. Depois de 4 meses, nos encontramos no camarote da Stock Car no Rio. Ele tinha que correr, estava chovendo muito e, apesar de eu sempre ficar até o final, neste dia eu acabei indo embora antes do término. Ele voltou para me ver e eu não estava mais lá. Em setembro, nos encontramos em Curitiba. Desta vez, nós conversamos e ele pediu para um assessor dele pegar o meu telefone. Fiquei muito sem graça, não sabia se passava ou não. Pensei até em inventar um número. Aí eu disse que ia passar o telefone do meu irmão. Foi quando ele disse: ‘Mas eu não quero falar com o seu irmão. Quero falar com você’. Acabei passando o telefone. Trocamos algumas mensagens e ficamos 40 minutos no telefone na primeira ligação. E quando desliguei, eu disse: ‘Adorei falar com você’. E ele falou: ‘Mas eu não falei nada. Só você falou. Como você pode ter gostado tanto?’. Fomos então tomar um café juntos. Só que era dia de jogo do Internacional de Porto Alegre [Renata é colorada fanática e assumida] contra o Universidad Catolica, do Chile, pela copa Sul-América. Sem saber o que fazer, eu comecei a olhar no relógio, disse que tinha que ir para casa para ver o meu time, expliquei que eu era fanática...  Quando chegamos no meu prédio, ele quis ficar para assistir ao jogo comigo. Ele praticamente se convidou. Nem tive tempo de pensar porque o jogo estava para começar. Então, subimos. Não sabia se dava atenção para ele ou se via o jogo [risos]. Nos últimos minutos ele me deu um beijo e exatamente nesse momento saiu o gol de empate do Inter. O jogo terminou 1 X 1.

- Vocês já sabiam que ia virar um relacionamento sério?
Renata - Até o momento do beijo, estava pensando que eu ia levar mais um tempo, que a gente ia se conhecer melhor, conversar mais, se ver outras vezes. Nada muito sério no início. Fazia tempo que eu não namorava, estava tranquila, trabalhando bastante. Quando eu vi a reação dele depois de a gente ter ficado e depois quando ele mandou a mensagem, eu sabia que se ele quisesse, se ele estivesse a fim, eu não ia ter escapatória. Já dava para perceber que ele era decidido. Para você ter uma ideia, ele não é apaixonado por futebol e deu um jeito de ver o jogo comigo.

- Como é a relação de vocês hoje depois de 4 anos?
Renata - É exatamente igual. Em tudo. Em tudo o que eu gostava, acreditava, sonhava, que me completava... Eu achava que as relações se desgastavam com o tempo. Talvez elas se desgastem mesmo. Mas não no nosso caso. O nosso convívio familiar também é muito bom. Isso contribui demais para a harmonia da relação.

- Renata, como você vê o Átila?
- Ele é muito presente no relacionamento e eu também. É claro que de maneiras diferentes. Mas ele é mais cuidadoso, detalhista, o mais preocupado, tem iniciativa... Está sempre disposto. Acho ele muito criativo e extremamente tolerante. Quando vamos viajar juntos ele é quem planeja tudo e cuida dos detalhes. E também negocia como ninguém. Ele é muito parceiro. Você acredita que ele já passou nove horas comigo dentro de uma loja e me viu experimentar 40 vestidos? Em outra ocasião, estávamos em Nova York e eu comprando muitas coisas. Eu pagava, ele entrava no táxi, levava as compras para o hotel e voltava para loja. Ele adora, me acompanha e está sempre por perto. Me liga todos os dias de manhã e à noite, independente de quantas vezes a gente fala durante o dia. Se eu falar 'vem agora', ele vem. Ele está sempre disposto e é muito romântico. Gosta de fazer surpresas e até hoje deixa bilhete no para-brisa do meu carro. O engraçado é que eu sempre acho que é multa do condomínio ou bilhete de vizinhos [risos]. Eu já não sou tão romântica quando ele.

- Átila, como você define a Renata?
- Uma pessoa dedicada e muito inteligente. Pega as coisas muito rápido. Uma profissional fantástica. Ela se dedica muito à profissão. Está sempre muito presente. A Renata é muito falante, agitada, explosiva, mostra muito as suas emoções. Você sempre sabe o que ela está pensando e sentindo. E, claro, é extremamente carinhosa e amiga. Acho que essas são as principais características dela.

- Como foi para ele se acostumar com a sua profissão?
Renata - A nossa cumplicidade tem sido o ponto mais favorável da relação. E o Átila é muito compreensivo em relação a minha profissão. Em momento algum ele me disse: ‘Mas você tem que conviver com boleiros, treinadores, dirigentes...’. Ele nunca reclamou disso. Eu sempre percebi que ele tinha muita confiança nas coisas que ele faz e nas coisas que ele diz. Ele percebeu rápido que se eu escolhi ficar com ele, é ele e pronto.

- Vocês não moram na mesma cidade e têm agendas cheias de compromissos. Qual foi o máximo de tempo que vocês já passaram longe um do outro e como vocês lidam com isso?
Renata - Nós nunca ficamos muito tempo longe um do outro. Exceto na Copa da África. Foram 15 dias, mas o Átila foi me encontrar e ficou até o final comigo lá. Isso realmente não interfere na nossa relação.
Átila: Bom... Sorocaba é muito perto de São Paulo. Estou o tempo todo aqui. Chego em uma hora da minha casa até a porta da casa dela. Já me acostumei.

- Como é a questão do ciúme entre vocês?
Renata - Olha, eu não sou ciumenta, mas gosto de saber o que está fazendo. Não gosto de saber depois. Temos total abertura para falar o que pensamos e sentimos. Ele me conhece do avesso. Sabe das minhas fragilidades, já me viu linda, de pijama. Não temos segredos. Ele não é de brigar. Eu já sou mais nervosa, explosiva, agitada. Portanto, quase não brigamos, apesar de sermos diferentes. Quando estou nervosa, ele não deixa a briga acontecer. Se eu quiser, brigo sozinha. Agora, ele também não tem muito ciúme. Se ele é ciumento, controla muito bem.
Átila - É... Não tenho ciúme.

- A diferença de idade pesou no início da relação?
Renata Fan - Quando ele me falou que tinha 21 anos eu não acreditei. Quase pedi o documento dele. Foi muito impactante para mim. Mas com um mês de namoro, tive a convicção de que ele é o homem mais maduro com quem eu já me relacionei. E o que eu sempre pensei dele, com quase quatro anos de relacionamento, eu não mudei nada. São coisas que eu concluí no início e que eu continuo achando e reafirmando. A cada dia eu fortaleço essa convicção.
Átila - A diferença nunca atrapalhou em nada a nossa relação. Quando conheci a Renata, já sabia que ela era um pouco mais velha, mas não me senti intimidado. Definitivamente, não foi um problema.

- Já estão pensando em casamento?
Átila - Ela diz que antes de casar eu tenho que terminar a faculdade e ser campeão da Stock Car [risos].
Renata - E ele diz que já tem as alianças desde o segundo mês de namoro [risos]. Agora falando sério: casamento para mim é uma coisa muito séria. Acho que é mais do que amor, convivência e ter vontade de passar uma vida inteira juntos. Eu imagino que no dia em que eu assinar um papel dizendo que eu estou me casando com o Átila, vou lutar com todas as minhas forças para que seja a melhor coisa de nossas vidas, para que seja a melhor união possível, para que a gente tenha uma cumplicidade ainda maior, e olha que eu já temos bastante. Esse dia vai chegar e a gente vai olhar um para o outro e dizer: ‘É agora’. Eu não consigo me imaginar com outra pessoa. Não consigo imaginar que alguém possa ser melhor que ele e nem me interessa se alguém é ou não melhor que ele, entende? Sei que ele é a melhor pessoa para mim. Como eu não fico planejando muito, vamos deixar acontecer. Quero que ele esteja muito seguro e que não seja uma coisa de ímpeto. Tenho um pouco de medo dessa história de festa, vestido de noiva [risos]. Eu já vi tantas coisas que foram e já não são mais. Ou que hoje são completamente diferentes, sabe? Mas eu tenho convicção de que eu nunca vou casar pelos outros, pelo público, pela minha família. Vai ser por somente nós. Eu já me sinto completamente comprometida com ele em todos os aspectos. É claro que tem em uma pressãozinha da minha família. Da família dele acho que não. Mas da minha acontece porque o meu irmão é casado há quase cinco anos, e muito bem casado. Já tem um filho de um ano e sete meses. Eu converso muito com ele sobre isso e pergunto: ‘Rafa, ainda é bom? Ainda é como você imaginava?’ E ele diz: ‘É melhor’.  Portanto, está chegando o momento. Eu brinco com as pessoas: 'Acho que eu vou parar por aqui mesmo; neste relacionamento'.

- Vocês têm vontade de ter filhos?
Átila - Eu tenho, mas não penso muito nisso agora.
Renata - Eu adoro criança e não digo nunca. Mas não sou daquelas mulheres que sempre quis ter filho, sabe?

Assista ao vído de TV CARAS feito no passeio romântico do casal: