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Sonhos movem Heitor Martinez

No castelo de CARAS, ator revela suas paixões e inspirações

CARAS Publicado em 08/10/2013, às 18h36 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Heitor Martinez - Mariana Vianna/A7 Fot. E Img.; Produção: Cláudio Lobato ; Agradecimentos : Só A Rigor Heitor
Heitor Martinez - Mariana Vianna/A7 Fot. E Img.; Produção: Cláudio Lobato ; Agradecimentos : Só A Rigor Heitor

O ator Heitor Martinez (46) define-se como um cara tranquilo e discreto. Solteiro, diz que a atual fase é a de “deixar a vida levar”, mas se mostra exigente quanto às relações. “Para mim, em primeiro lugar, a mulher precisa ser inteligente, ter humor. O físico vem bem depois”, garante, no Castelo de CARAS, em New York. Bem-humorado, ele abre um sorriso ao admitir que atualmente somente duas mulheres pintam e bordam com seu coração: as gêmeas Alice e Helena (11), da união com a atriz Anna Markun (38). “Sou um pai presente. Não pode colocar filho no mundo e deixar para lá”, garante o ator.

Com 21 anos de carreira, Heitor celebra a participação em Pecado Mortal, da Record, e a estreia ainda este mês da série Se Eu Fosse Você, da Fox, inspirada no filme homônimo de Daniel Filho (76). Já no teatro, ensaia Sonhos de Um Sedutor, texto de Woody Allen (77). No Castelo, ele entrou no clima da montagem ao encarnar o galã Humphrey Bogart (1899–1957), símbolo de masculinidade, e um dos seus papéis na produção, com estreia dia 24, no Rio. “Não que seja característica forte minha, mas todo homem conquista e marca território. É como digo na peça, todos têm um pouco de Bogart”, constata Heitor, inspirado.

– Gosta de estar solteiro?

– Estou curtindo a vida. Tive uma relação longa com a atriz Camila Capucci, mas acabou. Não está em meus planos morar junto ou casar, mas não descarto. O que vier a gente vai tentando adaptar.

– O que tira você do sério?

– Explodo quando o Flamengo perde. (risos) Mas em situações comuns, tento equilibrar. No meu grupo de futebol me chamam de embaixador, por ser diplomático. Acho que na vida as coisas têm várias verdades. 

– Como vê a fase das filhas?

– Amadurecendo no tempo delas. Acho saudável, o mundo está muito rápido. Quanto mais infância, melhor. É mais tempo para entender a vida, que não é fácil.

– É um pai durão?

– Eu e Anna dividimos bem a questão da educação. Mas pai tem de cuidar, prestar atenção, porque filho está aí para o mundo. Então, é necessário dar limites e elas pedem isso. Acho que estamos conseguindo orientar bem, são tranquilas, educadas, atentas, mas ainda inocentes. Dois cristais.

– E a fase profissional?

– É um momento rico. Tem a participação em Pecado Mortal. A série na Fox estreia agora e é diferente do filme, só o mote da troca de corpos é o mesmo. Mas o papel não é fácil, porque não faço um homossexual, mas uma mulher. E sem trabalho de profundidade, pode cair na caricatura porque mulher não é gay.

– O que esperar da peça?

– Sonhos de Um Sedutor foi um dos primeiros filmes que vi, ainda em VHS. Sou fã de Woody Allen, um dos gênios do cinema. E na época em que vi o filme, estava saindo da adolescência e ele mostrando a dificuldade de se relacionar com mulheres. Aí aparece o Bogart, meu papel, para dar conselhos. Faço ainda o melhor amigo do personagem do Woody. Estou empolgadíssimo.