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Atualidades / TERROR

Caso assustador envolvendo Xuxa e Letícia Spiller terminou em três mortes; relembre

No ano de 1991, Xuxa e Letícia Spiller escaparam de dois sequestradores que estavam armados na porta de um teatro, no Rio

por Surenã Dias

sdias_colab@caras.com.br

Publicado em 04/08/2023, às 06h30 - Atualizado em 17/04/2024, às 14h18

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Sequestradores planejaram sequestro de Xuxa e Letícia Spiller por meses - Foto: Reprodução / Instagram
Sequestradores planejaram sequestro de Xuxa e Letícia Spiller por meses - Foto: Reprodução / Instagram

Sucesso na televisão brasileira há mais de 30 anos, a apresentadora Xuxa Meneghel (60) já enfrentou situações assustadoras em sua carreira. No ano de 1991, por exemplo, a artista escapou de um sequestro no Rio de Janeiro. A ex-paquita Letícia Spiller (50), também estava nos planos dos criminosos. 

O caso foi desvendado após uma patrulha policial suspeitar de dois homens que estavam dentro de um carro na frente do teatro Fênix, local onde Xuxa gravava o programa Xou da Xuxa, no Jardim Botânico.

Na ocasião, ao abordar os rapazes, os agentes acabaram sendo recebidos a tiros. Um deles morreu na hora, com um tiro no peito e o outro ficou gravemente ferido. A situação gerou um verdadeiro caos na Zona Sul do Rio, que acabou presenciando uma arriscada perseguição. 

Após os disparos, os homens fugiram de carro, mas foram interceptados por seguranças que passavam em um carro forte. Houve troca de tiros por cerca de um quilômetro, até que criminosos pegaram na contramão e bateram em outro carro. 

Ao alcançar o veículo, a polícia identificou os homens, que se tratavam dos irmãos Douglas e Alberto Loricchio, de 18 e 21 anos. Douglas morreu imediatamente com um tiro na cabeça, já Alberto saiu baleado no pescoço. Ele foi levado ao hospital, mas cinco dias depois não sobreviveu aos ferimentos. Testemunhas afirmaram que ele tentou se matar ainda no local, com cacos de vidro, mas não teve sucesso.

Na época, a polícia confirmou que se tratava de uma tentativa de sequestro das famosas. O bandido, que chegou a ser descrito por um ex-professo como um verdeiro "gênio", dizia que "amava Letícia Spiller", que era conhecida como a paquita Pituxa Pastel. Ele tinha a intenção de levá-la ao lado de Xuxa para São Paulo, com a justificativa de salvá-las de "exploradores sexuais".

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Dentro do carro usado pelos irmãos Loricchio, foi encontrado um verdadeiro arsenal de guerra, composto por revólveres, granadas de mão e bombas com alto poder de destruição. Além disso, eles fizeram uma instalação onde embutiram duas escopetas que podiam ser acionadas com um botão no painel.

Apesar de mal-sucedido, o sequestro frustrado gerou um baita trauma em Letícia e Xuxa, que passaram a andar assustadas. Em ascensão no mercado latino, a rainha dos baixinhos chegou a ficar um longo período na Argentina, onde gravou alguns programas. 

Em entrevista ao jornal O Globo, Letícia contou que não conhecia os homens e que a tentativa de sequestro acendeu um alerta: "Não sei o que eles queriam, mas não me entra na cabeça que estivessem planejando algo ruim para a Xuxa".

"Ela não merece violência, e sei que há lá em cima um ser superior a guiando para que nada de mal aconteça", disse a loira, que completou: "Vou me cuidar mais. Antes, eu saía sozinha para passear de bicicleta, ir a um shopping, à discoteca".

Ao finalizar as investigações, a Polícia do Rio de Janeiro constatou que o sequestro foi planejado cinco meses antes e que os rapazes chegaram a viajar ao Rio, pelo menos, três vezes antes do ocorrido. Na época, eles alegavam que estavam procurando emprego. Mesmo com todas as provas, os familiares desacreditaram na versão dos policiais.