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‘Apesar da cara de mau, não nasci para fazer mal às pessoas’, diz Hudson

Hudson, que responde ao crime de porte ilegal de armas, dá sua versão dos fatos: ‘Não atiro nem em passarinho’

Redação Publicado em 24/03/2013, às 21h10 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Hudson se desculpa por meio de carta - Celso Akin/AgNews/ Amauri Nehn/AgNews
Hudson se desculpa por meio de carta - Celso Akin/AgNews/ Amauri Nehn/AgNews

Preso duas vezes nesta semana por porte ilegal de armas, o cantor Hudson (40), da dupla sertaneja Edson & Hudson, quer esclarecer os fatos envoltos com o caso e se desculpar com os fãs pelo desapontamento. “Peço perdão aos meus fãs que se decepcionaram, mas não estou com dor na consciência”, disse ele no Fantástico deste domingo, 24.

Abatido, o cantor contou que coleciona armas mas que não pretendia machucar ninguém, como cogita a polícia. “Apesar da minha cara de mau, eu não nasci para atirar, fazer mal às pessoas. Sempre fui uma pessoa com fascínio por armas, mas não para atirar nas pessoas. Nunca atirei em alguém, aliás, não atiro nem em pombo e passarinho”, exemplificou.

O caso

Hudson foi detido pela primeira vez na madrugada desta quarta-feira, 20, em Limeira, interior de São Paulo, com armas em seu veículo. “Eu fui buscar o carro da minha filha, porque ela deveria ter trazido em casa e não trouxe. Quando cheguei na rua da casa dela a policia estava me esperando, encontraram as armas e me levaram”, lembrou ele, cujas armas estavam regulamentadas, porém não tinha permissão para carregá-las em vias públicas. O cantor foi, então, preso e liberado após o pagamento da fiança de R$ 6 mil.

“Cheguei em casa, dormi e quando acordei a Polícia Militar já estava dentro da minha casa”, destacou o músico, em cuja propriedade foram encontradas mais armas, sendo algumas irregulares, munições e maconha. “Não sei de onde saiu aquela droga, a única droga aqui em casa eu e Edson, brincou, ao citar o irmão e companheiro musical.

De volta à delegacia, Hudson prestou depoimento e foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Piracicaba e depois transferido para o presídio em Tremembé, também no interior paulista, onde ficou de sexta-feira, 22, a sábado, 23. “Colocaram roupa de presidiário em mim, rasparam minha cabeça e de repente me algemaram e falaram que estava indo para Tremembé”, lamentou ele, solto depois de ter conseguido  habeas corpus. Agora o músico responde ao processo criminal de porte ilegal de armas em liberdade.

Problemas com álcool

“O Hudson é um menino bom, mas esta bebendo demais. Ele bebe muito uísque, não come. sinto que ele esta fraquejado, muito magro. Meu filho não está normal, ele está doente”, apontou seu pai, Jerônimo Silva (70), abalado pelos acontecimentos.

Não quero mais mexer em nada que faz mal. Já usei (drogas), fiz tratamento, hoje em dia tomo calmante, tenho coisas melhores pra fazer da vida do que usar droga”, alegou Hudson. “Não vou dizer que não bebo porque não vou ser hipócrita, gosto de tomar um uisquezinho de vez em quando”, admitiu.